Liga no Brasil pode sair do papel.

Segundo o secretário-adjunto da European Leagues a liga no Brasil pode sair do papel.

Existem alguns fatores cruciais para que isso aconteça, que exigirá um trabalho árduo no futebol Brasileiro.

O debate ocorreu na manhã desta quarta-feira (14) e nela estavam Alberto Colombo, secretário-adjunto da European leagues, Pedro Trengrouse, coordenador Acadêmico do Programa Executivo FGV/FIFA/CIES em Gestão de Esportes, Francisco Clemente, head de esportes da KMPG Brasil e Duda Magalhães, da Dream Factory.

No painel “ Leadership in Sport- Liga da Europa podem ser referência para o Brasil? ”

Promovido pelo FGV.

Segundo Colombo “ Se fosse uma liga profissional estruturada, seria bem-vindo que os clubes se sentassem com todas as emissoras, as federações, no caso do Brasil a CBF e a fizesse a criação de um modelo que pudesse sustentar sua pirâmide. O futebol precisa de uma base, que são os jovens, para que o topo da pirâmide seja bem organizado e sustentável” – afirmou.

 Destacando ainda a necessidade de um modelo de governança para que a liga seja criada.

– É necessário definir a forma legal. Como é o processo de decisão de votos entre os clubes, desde a criação da liga, porque todas precisam de uma clara de responsabilidade – e apontou que não há necessidade de ruptura com entidade:

– Não é preciso centralizar tudo na liga. Algumas coisas valem a pena deixar a cargo da federação. Não há problemas nestes assuntos –
completou.

Alberto Colombo secretário-adjunto da European Leagues (organização que representa 37 ligas) evidenciou boas referências para o futebol brasileiro.

– O segredo da Premier League, da Bundesliga, de La Liga, é um bom modelo de governança, é um bom manager. Javier Tebas, da Liga espanhola, é uma das pessoas mais preparadas que conheço. É preciso definir um enquadramento legal e um manager forte para a liga –
disse.

 Colombo enalteceu também a democratização nas decisões, um aspecto muito importante.

– O segredo é o da máxima democracia. Seria um erro maior dar mais poder de decisão a determinados clubes. Não existe um comitê geral, existe um órgão decisional. As ligas que propõem os votos de maneira ponderada, dando mesmo peso a todos. O equilíbrio competitivo é o futuro da liga –
afirmou

O mesmo ainda afirma que a negociação de direitos também tem de ser ponderada por todos os clubes.

– Todas as ligas bem-sucedidas deixaram centralizadas a comercialização de direitos de TV, OTT e patrocínio. Esta centralização, negociação e distribuição de direitos tem de acontecer independentemente da federação, criando um modelo significativo.  Os clubes precisam criar mecanismos de controle – e ressaltou:

– Hoje o mais importante não é gerar receita. O essencial é um sistema de controle de custos, com um critério de distribuição de receitas mais justo, mais equilibrado e em harmonia. É praticamente impossível trabalhar em harmonia sem ter este acordo, senão os clubes não entrarão em acordo
– completou.

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